terça-feira, 16 de junho de 2009

TERÇA – 16/06/2009
Aud 411 – CCHLA

9h - 9h20 – ABERTURA E EXIBIÇÃO DE
CABEÇAS FALANTES (DOC., 15’ e 1’, 2009) - DIR: VIRGÍNIA SILVA (JP)

9h20 - 11h10 – EXIBIÇÕES

O SALÁRIO DA MORTE (FIC., 70’, 1970)
DIR: LINDUARTE NORONHA (JP)

LIÇÃO DE FOGO (DOC., 40’, 2007)
DIR: LARISSA CLARO (JP)

11h10 - 12h – DEBATE – Aud 411 – CCHLA

LARISSA CLARO E W. J. SOLHA (ATOR, ROTEIRISTA E PRODUTOR DE SALÁRIO DA MORTE)

Mediadora: Profª Marília Lopes de Campos
(Mestre em Educação/Uff, Drª em Sociologia/UFRJ,
Profª do DHP/CE/UFPB e Coordenadora do Projeto Cinestésico)

14h - 17h – DIVERSAS ATIVIDADES
A) PALESTRA Aud 411 – CCHLA

Cinema e Educação Visual: uma nova leitura das imagens / representações do Paraíso na Terra através de Humberto Mauro

Palestrante: Profª Ms Carolina Cavalcanti Bezerra - UEPB
Debatedores: Profª Drª Ana Thereza Dürmaier - Filosofia/UFPB e
Prof Dr João de Lima - NUDOC/UFPB

B) PALESTRA ILUSTRATIVA Aud 412 – CCHLA

O Videoclipe na Cultura Midiática
Palestrante: Prof Ms Thiago Soares – DECOMTUR/UFPB

C) MINI-CURSO Sala Aruanda – DECOMTUR
A Memória do Ponto de Vista dos Vencidos: O Cinema de Vladimir Carvalho
Ministrante: Prof Ms Romero Venâncio – DFL/UFS
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19h - 20h06 – EXIBIÇÕES – Aud 411 – CCHLA

CORAGEM MULHER (DOC., 20’, 2008)-
DIR: MISLENE SANTOS (JP)

DEBAIXO DOS LENÇÓIS (DOC., 20’, 2008)
DIR: MABEL DIAS, LILA SANTOS, BETHÂNIA MARIA (JP)

EU MARCHAREI NA TUA LUTA (DOC., 26’, 2009)
DIR: RENATA ESCARIÃO (JP)
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20h10 - 21h30 – DEBATE – Aud 411 – CCHLA

MISLENE SANTOS, MABEL DIAS, RENATA ESCARIÃO

Mediadora: Maria Silva
(Estudante de Comunicação Social, voluntária do Projeto Cinestésico, Membro do Coletivo ComJunto e do Cineclube JMB/UFPB)


QUARTA – 17/06/2009
Aud 411 – CCHLA

9h - 10h10 – EXIBIÇÕES

SANHAUÁ (DOC., 52’, 2009)
DIR: ELINALDO RODRIGUES (JP)

PAOLA (DOC., 15’, 2004)
DIR: EDUARDO CHAVES (CALDAS BRANDÃO)


10h10 - 12h – DEBATE – Aud 411 – CCHLA

ELINALDO RODRIGUES E EDUARDO CHAVES

Mediadora: Janaíne Aires
(Estudante de Comunicação Social, voluntária PROBEX do Projeto Cinestésico, Membro do Coletivo ComJunto e do Cineclube JMB/UFPB)
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14h - 17h – ATIVIDADE

A) MINI-CURSO Auditório Azul – CCSA

Materialidade / Imaterialidade nas Artes Visuais Contemporâneas
Ministrante: Profª Marília Lopes de Campos – DHP/CE/UFPB

19h - 20h20 – EXIBIÇÕES – Aud 411 – CCHLA
CÃO SEDENTO (FIC., 10’, 2005)
DIR: BRUNO SALES (JP)

ÁGUA BARRENTA (FIC., 14’, 2009)
DIR: THIAGO PENNA (JP)

TEMPO VIVO DA MEMÓRIA (DOC., 26, 2009)
DIR: LAÉRCIO THEODORO (JP)

NA LATA (DOC.,14’, 2009)
DIREÇÃO: AFONSO BARBOSA E ENVER CABRAL (JP)

1500 – CIRCULAR (DOC., 15’, 2009)
DIR: CHICO SALES (JP)
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20h20 - 21h30 – DEBATE – Aud 411 – CCHLA

BRUNO SALES, THIAGO PENNA, LAÉRCIO THEODORO, AFONSO BARBOSA, ENVER CABRAL, CHICO SALES

Mediadora: Virgínia de Oliveira Silva
(Mestre em Educação/UFRJ, Drª em Educação/Uff, Profª do DHP/CE/UFPB,
Estudante de Comunicação Social/UFPB, e Coordenadora do Projeto Cinestésico)

QUINTA – 18/06/2009
Aud 411 – CCHLA

9h - 9h45 – EXIBIÇÕES

TERRA ERMA (FIC., 15’, 2009)
DIR: HELTON PAULINO (CAMPINA GRANDE)

VILA FELIZ (DOC., 10’, 2007)
DIR: ISMAEL FARIAS (CABEDELO)

LA TRAZ DA SERRA (DOC,. 8’, 2009)
DIR: PAULO ROBERTO (NAZAREZINHO)

LAGOA DE JUAZEIRO – RECANTO DA POESIA (DOC., 13’, 2008)
DIR: DIONES SANTOS (CONGO)

10h - 12h – DEBATE – Aud 411 – CCHLA

HELTON PAULINO, ISMAEL MONTEIRO, PAULO ROBERTO, DIONES SANTOS

Mediador: Carlos Edmário Nunes
(Estudante de Comunicação Social, Voluntário PIVIC do Projeto Cinestésico, Membro do Coletivo ComJunto e do Cineclube JMB/UFPB)
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14h - 15h03 – EXIBIÇÕES – Aud 411 – CCHLA

CORAÇÃO REVOLUCIONÁRIO (FIC., 14’, 2007)
DIR: DERY ALVES (BAYEUX)

O APÓSTOLO DO SERTÃO (DOC., 20’, 2008)
DIR: LAÉRCIO FERREIRA FILHO (APARECIDA)

CAPA DE CHUVA (FIC., 14’, 2008)
DIR: ZITO JÚNIOR (SUMÉ)

MANOEL INÁCIO E A MÚSICA DO COMEÇO DO MUNDO (DOC., 15’, 2008)
DIR: LEONARDO ALVES (SOUSA)
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15h05 - 17h – DEBATE – Aud 411 – CCHLA

THIAGO RODRIGUES (Ator de Coração Revolucionário), LAÉRCIO FILHO, ZITO JÚNIOR E LEONARDO ALVES

Mediadora: Jéssica Barros
(Estudante de Comunicação Social, Bolsista PROBEX do Projeto Cinestésico, Membro do Coletivo ComJunto e do Cineclube JMB/UFPB)
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19h - 20h10 – EXIBIÇÕES – Aud 411 – CCHLA

POESIA E RIMA (DOC., 19’, 2009)
DIR: LUCIANO RAVEL (MONTEIRO)

REISADO (DOC., 17’, 2007)
DIR: ROMÉRIO ZEFERINO (ZABELÊ)

COCO DE RODA - ZONA RURAL DE QUEIMADAS (DOC., 12’, 2009)
DIR: RONILDO CABRAL E SEC MUN DE CULTURA (QUEIMADAS)

ÁGUAS DE MARÇO (VIDEOCLIPE, 3’, 2008)
DIR: KENNEL RÓGIS

ENGANADO PELO DIABO (FIC., 19’, 2008)
DIR: PEQUENO (MANAÍRA)
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20h10 - 21h30 – DEBATE – Aud 411 – CCHLA

LUCIANO RAVEL, ROMÉRIO ZEFERINO, RONILDO CABRAL, KENNEL RÓGIS,
SORAIA CORDEIRO (Produtora Executiva de Enganado pelo Diabo)

Mediador: Emerson Cunha (Estudante de Comunicação Social, Voluntário PIVIC do Projeto Cinestésico, Membro do Coletivo ComJunto e do Cineclube JMB/UFPB)

2 comentários:

Evelyanne Cavalcanti disse...

Participei do primeiro dia pela manhã da II MOSTRA INTERESTADUAL DO AUDIOVISUAL PARAIBANO e algo que muito chamou atenção foi a exibição de O Salário da Morte, um filme com direção do Linduarte Noronha. Para o debate esteve presente o ator, roteirista e produtor do filme W.J.Solha que falou um pouco sobre o filme em si e também das dificuldades de se fazer audiovisual na Paraíba. Entre um dos pontos que foi trazido pelo Solha foi a questão da importância de O Salário da Morte para o Município de Pombal, ele retratou que foi algo grandioso que teve tanto críticas positivas quanto negativas e que foi um trabalho longo, demorado, tiveram alguns problemas internos quanto a questão do roteiro acabando por prolongar o desenvolvimento das gravações. A questão do custo também foi algo retratado pelo Solha, o mesmo trouxe toda a problemática com relação ao investimento sendo algo que acabou saindo do próprio bolso dos envolvidos no trabalho, demonstrando assim a dificuldade de se trabalhar com audiovisual na Paraíba. O filme em si é maravilhoso, em preto e branco, com uma sonoridade perfeita, mostrando a temática dos problemas com a seca, com a política em suma um filme bem estruturado, mas que não acaba com "final feliz" como normalmente estamos habituados a ver, onde um dos motivos de crítica na época em que foi lançado, exatamente de não se compreender porque o "mocinho" não salvou a situação de dificuldade. É produção pode-se até dizer que "avançada para sua época" exatamente porque traz um contraponto com o que todos estavam habituados a ver que é o final feliz. Traz em si uma realidade bem enfocada, uma contribuição bastante ampla para o audiovisual Paraibano com toda certeza.
Teve também a apresentação do documentário de média-metragem da Lariassa Claro, Lição de Fogo que trouxe em si uma "conversa" com os atores de O Salário da Morte. O documentário é bem interessante, pois traz de volta a história de O Salário da Morte, onde os atores falam, comentam sobre o filme em si. Em um determinado momento no documentário o Linduarte com a questão da problemática do roteiro, o mesmo diz que o roteiro feito pelo Solha não existe e foi algo bem marcante da presença dele no debate, pois o mesmo trouxe o roteiro, ele tem esse documento, onde o Solha explanou que o fez na casa do Linduarte e que o guarda em seus documentos. A Larissa falou bevemente que fez uma retomada do filme, pois cresceu ouvindo falar que tal ator era seu parente, pessoas de sua família, mas que ela não os conhecia e não tinha aprofundamento nessa produção. A partir daí ela procurou fazer um resgate dessa história e produziu o documentário, ressaltando que foi em O Salário da Morte que a atriz Eliane Giardini, ainda adolescente fez sua estréia como atriz. Sendo assim o primeiro dia, no turno da manhã demonstrou que fazer audiovisual na Paraíba é paixão com muita lucidez e pouquíssimo ou nenhum investimento por parte das instituições públicas, sendo mais de investimento particular daqueles que querem produzir, fazer audiovisual na Paraíba.

Evelyanne Cavalcanti disse...

Dando seguimento a II Mostra Interestadual de Audiovisual Paraibano na quarta-feira 17/06/2009 foram apresentados pela manhã três documentários. O primeiro documentário, A que preço,tratou de mostrar o Trabalho Infantil, trouxe toda a problemática de pessoas que não puderam estudar porque eram obrigados a trabalhar, enfim toda a realidade do Trabalho Infantil e sua problemática. O segundo documentário apresentado foi, Sanhauá, que tem como diretor o Elinaldo Rodrigues do Município de João Pessoa, é um documentário que foi muito bem produzido, uma excelente sonoridade, mostrou toda uma realidade social com muita delicadeza, muito cuidado. O Elinaldo procurou representar vários fatores sociais fazendo uma filmagem pelo Rio Sanhauá mostrando toda a natureza, a realidade do povo que vive da pesca no Rio Sanhauá entre outros aspectos. No debate o diretor do documentário falou que na verdade nunca tinha velejado pelo Rio Sanhauá e mediante esse projeto ele passou a conhecer mais toda a natureza, toda a população ribeirinha enfim toda a paisagem e problemas que circundam aquele rio. Falou também da dificuldade que é fazer audiovisual na Paraíba, da dificuldade do financiamento, e que muitas vezes tem mesmo que sair do próprio bolso o investimento para se produzir audiovisual na Paraíba.
O ultimo a ser apresentado foi Paola, com direção do Eduardo Chaves, graduado em História e estudante do Mestrado em Educação, é um documentário que trata de um travesti - Paola que reside em Caldas Brandão, nas proximidades de Mari, Município Paraibano.O Eduardo procurou enfatizar na localidade onde Paola reside o posicionamento das pessoas sobre o que elas pensam do que é ser travesti, de se conheciam Paola. Alguns entrevistados se mostraram contra, outros acabaram se acostumando com a opção de Paola de ter nascido homem mas, ter optado por se vestir e se comportar como mulher. No debate algo que acabou surgindo foi a questão de no interior as pessoas serem, apesar de todo preconceito que existe em uma cidade pequena, menos agressivas com as pessoas que têm outra opção dentro da sociedade. Claro que há rejeição da sociedade, que algumas vezes acaba sendo traduzida em violência, mas em uma cidade grande essa violência se torma mais agressiva. Também foi enfatizado pelo Eduardo a questão do financiamento para audiovisual na Paraíba, o mesmo citou que dinheiro para cultura existe, mas o problema é que tipo de cultura é mais enfatizada, pois para shows de várias bandas de Forró Estilizado por exemplo os Municípios chegam a pagar quatrocentos mil reais para que elas se apresentem, mas para o cinema, para a produção de audiovisual foi apresentado uma quantia de duzentos mil reais. Então o que se pode observar é a questão de que cultura está sendo enfatizada, para onde está sendo destinada a verba para cultura.Sem contar com as dificuldades que foram apresentadas via editais para conseguir financiamento, muita burocracia e dificuldades, enfim então demonstra-se com esse panorama todo que fazer audiovisual na Paraíba é um pouco de loucura, de paixão, com lucidez mas com muito pouco ou quase nenhum dinheiro para essa realização.