quinta-feira, 18 de junho de 2009

II MOSTRA INTERESTADUAL DO AUDIOVISUAL PARAIBANO - PB/RJ

SANHAUÁ – DIR: ELINALDO RODRIGUES – DOC., 52’, JOÃO PESSOA/PB, 2009
SINOPSE:
Um rio que congrega metáforas da passagem do tempo, da vida e da morte, e simboliza as dimensões líricas e dramáticas da relação do homem com a natureza nas grandes cidades. Essa é a abordagem central do documentário “Sanhauá”, uma produção da Canário Filmes, premiada pelo Concurso DOCTV IV, que parte de uma incursão pelo universo do principal rio da cidade de João Pessoa (PB), e sugere reflexões que vão além das fronteiras geográficas do tema e dos limites estéticos do documentário didático. Com direção de um dos mais atuantes representantes da nova geração de documentaristas paraibanos, “Sanhauá” trata de um rio onde se interpenetram figurações do presente, do passado e do futuro, representadas pelos diversos elementos nele constituídos: ruínas, embarcações, ilhas, manifestações populares, histórias, lendas, urbanidade, águas, memórias, seres, mitologias e imagens atemporais. Guiado por uma temporalidade poética, “Sanhauá” transita entre os recortes oníricos da paisagem, com seus encantos e dramas sócio-ambientais.
RELEASE
Rio Sanhauá é tema do primeiro documentário em alta definição da Paraíba
“Sanhauá”, o primeiro documentário em formato digital de alta definição da Paraíba será lançado oficialmente no dia 3 de junho, às 20h, no teatro Santa Roza, em João Pessoa. O filme, que representa o Estado no programa DocTV IV, do Ministério da Cultura, traz o rio como personagem central. As gravações foram realizadas no período de novembro a dezembro de 2008, especialmente nos trechos do rio que banham a região metropolitana de João Pessoa. Destaque para o antigo bairro do Varadouro, o mais antigo da cidade; bem como em comunidades de pescadores e ilhas fluviais que compõe um universo ainda pouco conhecido, mas de grande importância histórica e ambiental para a capital paraibana.
Dirigido pelo jornalista e documentarista Elinaldo Rodrigues, o filme com 52 minutos de duração, reúne em co-produção com o autor, a produtora Canário Filmes, TV UFPB e ABEPEC - Associação Brasileira de Emissoras Públicas Educativas e Culturais. Na região, o DocTV tem o apoio do Banco do Nordeste do Brasil.
Enfim, Sanhauá transita entre a contemplação lírica do lugar, com sua beleza paisagística, que é uma permanente fonte de inspiração artística e turística, e o registro da precariedade sócio-ambiental que oprime as comunidades locais e a própria natureza.
Para o autor e diretor da obra, “trata-se de um universo onde se interpenetram figurações do presente, do passado e do futuro, representadas pelos diversos elementos nele constituídos: construções e embarcações primitivas e modernas, manifestações populares, histórias, lendas, águas, memórias, seres, mitologias e imagens atemporais”.
No contexto das manifestações populares, o filme transita entre o profano e o religioso registrando, por exemplo, a dança do Coco de Roda na comunidade de Forte Velho e a procissão de pescadores (ritual católico realizado anualmente no dia 8 de dezembro), entre o Varadouro e a “Ilha da Santa”.
A despeito do registro paisagístico, o filme não se detém a uma abordagem meramente descritiva ou didática do ambiente. “O desafio foi desenvolver uma abordagem que tratasse do tema como um símbolo universal, afinal, as águas do rio estão interligadas com outro rio (o Paraíba), que por sua vez deságua no mar; portanto, ele vai além das fronteiras geográficas”, reflete Elinaldo. “Além disso, as condições a que são submetidas o rio Sanhauá são idênticas ao que ocorre em qualquer rio urbano do mundo”, acrescenta.
Elinaldo ressalta ainda que desde o início, “o projeto foi se delineando no sentido de uma proposta estética e poética centrada nos recursos que são os fundamentos da linguagem audiovisual, buscando uma proximidade com a narrativa experimental”.
Entre fragmentos de poemas de Bertold Brecht, Lúcio Lins, Políbio Alves e Dante Alighieri, além da acuidade fotográfica, primou-se também pela captação e construção de sonoridades afins com o tema (sons da água, do vento e sonoridades urbanas etc) que realçam o sentido de contemplação ou o mergulho onírico no universo temático.
Por falar em som, a trilha sonora de “Sanhauá” conta com a obra do grupo Jaguaribe Carne, que tem à frente o multi-artista Pedro Osmar, cujo experimentalismo na criação musical conjuga-se perfeitamente com a proposta do filme. Além das obras pré-existentes do Jaguaribe Carne, o filme conta com o cantor e compositor Parrá, personagem popular do bairro do Varadouro, numa participação ao vivo; bem como o saxofonista Jurandy do Sax, tocando o “Bolero de Ravel” na praia (pluvial) do Jacaré (ritual que ele já repetiu mais de mil vezes durante o por-do-sol).
Dos personagens escolhidos entre moradores e artistas cujo trabalho está relacionado com o Rio Sanhauá, o foco principal são as ações e pontos de vista sobre o lugar captados na essência dos depoimentos. Entre eles, figuras renomadas como o fotógrafo Gustavo Moura (que também assina o still do filme) e o escritor Políbio Alves.
O DOCTV é um programa que articula investimentos públicos, produção independente e TVs Públicas. Essa edição teve 54 vencedores, dentre 665 inscrições de 25 estados brasileiros, mais o Distrito Federal.
Pesquisa, Roteiro e Direção: Elinaldo Rodrigues - Coordenação de Produção: Carlos Canário
Produção Executiva e Assistente de Direção: Iara Bezerra - Direção de Fotografia: João Carlos Beltrão
Edição: Shirley Martins - Edição e Finalização de Som: Guga S. Rocha
Trilha Sonora: Jaguaribe Carne - Finalização de Vídeo e Videografismo: Ely Marques
SÉRIE DOCTV - Consulte a programação no site da TV Brasil: http://www.tvbrasil.org.br/doctv http://doctv.cultura.gov.br
FICHA TÉCNICA COMPLETA
Título: SANHAUÁ
Pesquisa, Direção e Roteiro: Elinaldo Rodrigues - Produção Executiva e Assistente de Direção: Iara Bezerra
Coordenação de Produção: Carlos Canário - Direção de Fotografia: João Carlos Beltrão
Edição: Shirley Martins - Trilha Sonora: Grupo Jaguaribe Carne - Edição e Finalização de Som: Guga S. Rocha
Finalização de Vídeo e Videografismo: Ely Marques
Personagens (Por Ordem de Apresentação): Manoel José de Brito (Seu Manoel), D. Maria da Luz, Sebastião Camelo (Bastos), Políbio Alves, Gustavo Moura, Roselena Mesquisa (Lena), José Daniel da Silva (Daniel)
Participação especial: Parrá (Cantor), Grupo de Coco de Roda de Forte Velho, Jurandy do Sax
Assistentes de Produção Ana Saraiva Bandeira e Cristhine Lucena
Câmeras: João Carlos Beltrão, Lúcio César eAderaldo Jr.
Assistentes de Câmera: Lúcio César, Aderaldo Jr. E Isaac Panguá
Som Direto: Guga S. Rocha, Bernardo Hennys e Irapuan Sobral
Eletricista: Lúcio César - Still: Gustavo Moura - Maquinistas: Américo Severino dos Santos, Luís Augusto e Emerson
Minutagem: Cristina Martins - Tratamento Fotográfico (Arquivo): Alessandra Fontes
Técnicos de Edição: Thiago Marques, Rafael Monguilhott, Ely Marques e Kleyton Lopes
Finalização de Imagem: Ely Marques - Tradução: Flávio Dieonel Baistrocchi (Espanhol), David Stock e Raquel de Amorim (Inglês)
Atores (Scalla Show): Adailton Lopes, Antônio dos Santos (Chuá), Denise Galbínio, Evaldo Silva, Francijane Cavalcante, Marcelo Almeida, Marcelo Trajano, Sanzia Márcia, Tarcísio Pereira, Tatianne Gaião
Músicas do Jaguaribe Carne:
Apitos (Pedro Osmar), Aboiando a Vaca Mecânica (Pedro Osmar), Tirando Abacates com Déo (Pedro Osmar), Reco-Reco (Pedro Osmar), Aboiando o Peixe-Boi / Horror (Pedro Osmar e Águia Mendes), Passarinhos de um Repente para Viola (Pedro Osmar), Sotaque de Pindaré (Paulo Ró)
Músicas Incidentais
“Bolero de Ravel” (Autor: Ravel / Intérprete: Jurandir do Sax); “Doido da Paraíba” (Autor: Livardo Alves / Intérprete: Parrá)
Poemas (Fragmentos)
1ª Cartela: Bertold Brecht, 2ª Cartela: Fala do Segundo Náufrago (Lúcio Lins), 3ª Cartela: Varadouro (Políbio Alves)
4ª Cartela: A Divina Comédia (Dante Alighieri)
Imagens de Arquivo (Filmes):
Ilha da Restinga (Machado Bitencourt), Romeiros da Guia (João Ramiro Mello e Vladimir Carvalho)
Imagens de Arquivo (Fotografias): Acervo Gilberto Stuckert, Acervo Arion Farias
Telecinagem: João Carlos Beltrão
Mini-biografia do Diretor Elinaldo José Rodrigues Email: elinaldojrodrigues@yahoo.com.br
Formado em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal da Paraíba (1992), com Especialização em Jornalismo Cultural pela FIP/PB(2005). Atua desde 1991 nas áreas de jornalismo, fotografia e vídeo, com experiência em reportagem, editoria cultural, direção e produção de documentários. É autor do livro A Arte e os Artistas da Paraíba (Editora Universitária – UFPB, João Pessoa, 2001). Dedica-se à produção e ao estudo do audiovisual desde 1992 quando realizou o documentário Tupãn – A Fúria do Sol (Umatic, 15’), trabalho exibido em rede nacional pela TVE e no International Vídeo and Film Festival da ECO 92. Produziu e dirigiu o vídeo-experimental O Equilibrista (VHS, 1993) e o documentário Música Instrumental na Paraíba (Super-VHS, 1994) - um painel da produção musical instrumental paraibana; e fez a edição fotográfica do vídeo Ágora (12’, Umatic, 1995), de João Lobo; coordenou o levantamento do acervo do cineasta Machado Bitencourt e a mostra em sua homenagem realizada em 1999, em João Pessoa. Integrou a comissão de seleção da Mostra Competitiva de Vídeos do Festival Nacional de Arte (Fenart-2005), em João Pessoa. Em 2007 realizou o vídeo-documentário “Oliveira de Panelas – Temas de uma vida” (DV, 27min, 2007) e “Brincantes Visionários”, média metragem sobre as manifestações da cultura popular no Bairro dos Novais, em João Pessoa, conquistando os prêmios de Melhor Produção Independente e Prêmio BNB do Fest Aruanda-2007. Em 2009 finalizou o documentário longa-metragem “Zé Ramalho – O Herdeiro de Avôhai” (DV, Doc, 120 min, 2009) e o média-metragem “Sanhauá” (HD, Doc, 52 min, 2009) - projeto contemplado pelo programa DOC-TV do Ministério da Cultura em parceria com a TV UFPB e o Banco do Nordeste do Brasil).
No jornalismo, atuou como repórter e editor de cultura nos principais jornais da Paraíba, além de realizar trabalhos free lancers para a revista Caminhos da Terra. Atualmente edita o “Mapa Guia Turístico Cultural Made in PB” e coordena o site www.janelacultural.com.br
PAOLA – DIR: EDUARDO CHAVES – DOC., 15’, CALDAS BRANDÃO/PB, 2004
SINOPSE:
A cidade de Caldas Brandão é considerada pelo IBGE como um aglomerado rural. Esta localidade, de cerca de 1800 habitantes, é cenário para o documentário realizado em vídeo digital. Recheado de depoimentos de moradores da cidade, o vídeo busca o cotidiano de José Bento dos Santos, filho de agricultores e que resolveu que deveria mudar seu nome para Paola e viver ''...como mulher''. Relata ainda experiências e considerações sobre as duras condições de vida de Paola e dos membros da localidade.
FICHA TÉCNICA
Direção: EDUARDO CHAVES
Tipo:Documentário
Formato:Vídeo (Hi-8)
Ano Produção:2004
Origem:Brasil (PB)
Cor / PB:cor
Duração:15 min.

FONTE: http://www.curtagora.com/filme.asp?Codigo=5635&Ficha=Completa

O CÃO SEDENTO – DIR: BRUNO DE SALES – FIC., 10’, JOÃO PESSOA/PB, 2005

SINOPSE:
Em 1970, uma série de roubos de carros abala João Pessoa. O serial killer rouba, mata e queima suas vítimas, sem derramar uma gota de sangue.





FICHA TÉCNICA
Direção: Bruno de Sales Roteiro: Bruno de Sales e ShikoElenco: Liuba de Medeiros,Ricardo Emmanuel, Buda Lira, SaulCarvalho, Jéssica, Túlio Flávio,Zackarias NepomucenoEmpresa(s) Co-produtora(s): Las LuzineidesProdução Executiva: AnaBárbara Ramos e Cristhine LucenaDireção Fotografia: João Carlos BeltrãoMontagem/Edição: Daniel MonguilhottTécnico de Som Direto: Francisco Sales e Osman AssisSound Designer: Igor CabralDescrições das Trilhas: TRILHA MUSICAL Zackarias Nepomuceno
DADOS TÉCNICOS
Suporte de Captação: 16mmSuporte de Projeção: Informação não disponívelJanela de projeção de película: 1:1.33Janela de projeção de vídeo: Não DisponibilizadaProduto Final do Telecine: A obra não possui telecineCURRÍCULO DO FILME
Prêmios: - Melhor trilha sonora para curta-metragem no 12º Vitória Cine Vídeo [dezembro 2005]- Melhor Direção em 16mm no 38º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro e prêmio incentivo do - Ministério da Cultura para melhor direção [novembro 2005]- 2º lugar geral no Festival de cinema CURTA NATAL MADA [maio 2005]- Melhor Direção e montagem para curta-metragem 16mm no CINE PE 2005 ? Festival do Audiovisual [abril 2005]
ÁGUA BARRENTA – TIAGO PENNA, FIC., 14’, JOÃO PESSOA/PB, 2009.’

MATÉRIAS PUBLICADAS
Filmagens do curta ‘Água Barrenta’ movimenta ruas da Capital
As filmagens do curta-metragem de ficção "Água Barrenta", que tem direção de Tiago Penna continuam, durante toda esta semana, a movimentar a cidade de João Pessoa. Com um suporte e equipe técnica que
não deve em nada às produções nacionais, o filme é produzido em parceria com a Associação Brasileira de Documentaristas – seção Paraíba (ABD-PB), através do patrocínio do Fundo de Incentivo à Cultura Lei Augusto dos Anjos.
Trata-se da estória de um grupo de meninos de rua que desperta no meio de uma praça fazendo uso da cola de sapateiro. A criança mais nova – de apenas 6 anos –, mostra-se entristecida e passa a chorar.
Equipe de filmagens na orla de Tambaú
Questionada pela razão do choro, confessa que aquele dia é o seu aniversário, e que está triste por nunca ter tomado Coca-Cola. A partir de então o grupo de amigos parte, pelas ruas da cidade, determinado a concretizar o sonho do – assim chamado por eles –, "menor". Para dar início às filmagens envolvendo jovens e crianças, algumas medidas jurídicas foram necessárias, e uma das mais importantes foi o requerimento de um Alvará junto ao Juizado da Infância e da Juventude, que autoriza a produção do filme a trabalhar com jovens menores de 18 anos. "Toda a documentação já foi entregue ao Juizado, que deu parecer positivo na semana. Além disso, também contamos com o acompanhamento do Conselho Tutelar e da Curadoria da Infância e da Juventude", observa Márcio Maranhão, advogado que está orientando a produção do filme. Para que o Alvará fosse concedido, o Juizado solicitou declarações do FIC, de identificação de todos os jovens – assim como autorização de pais e responsáveis, e um plano de intervenção psicológica apresenta por uma psicóloga infantil. Água Barrenta está envolvendo mais de 40 pessoas em cada cena. São técnicos, assistentes, diretores, colaboradores, atores principais, coadjuvantes e figurantes; mirins, jovens e adultos. Uma verdadeira parafernália de equipamentos, fios, microfones e luzes completam o set de filmagem que se forma em cada lugar que chega o caminhão baú da equipe de produção. As filmagens encerram-se no dia 19 de janeiro.
Cinematografia paraibana - O projeto aprovado pelo FIC objetiva ainda fomentar a atividade cinematográfica na Paraíba, compondo sua equipe quase que integralmente por técnicos locais, "e preparando artistas infanto-juvenis de camadas populares, dando-lhes uma formação básica no fazer audiovisual, e inserindo-as no efervescente mercado de trabalho artístico local. Além de ser uma oportunidade para que novos realizadores possam se introduzir na atual produção cinematográfica paraibana", completa Penna.
Já o advogado do filme, Márcio Maranhão, soma a essa fomentação, a importância do papel social a que ele se pretende. "Com esse filme, há a oportunidade desestimular, por exemplo, a mendicância de tantos jovens que vivem em situação de risco social por aí, além do fortalecimento da noção de cidadania", conclui.
Água Barrenta tem Tiago Penna na direção geral e Drica Soares na produção executiva. A direção de fotografia fica por conta de João Carlos Beltrão, o artista multimídia Shiko na direção de arte, Sebastião Formiga na preparação de elenco.
Redação com Assessoria 2009-06-02 - 09:19:53 FONTE http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.wscom.com.br/anexos/imagens/noticias/ 11:29 14.01.2008
TEMPO VIVO DA MEMÓRIA – DIR: LAÉRCIO TEODORO – 27, JOÃO PESSOA/PB, 2009
SINOPSE:
Qual o significado do passado para a vida das pessoas? Podemos encontrar a resposta para este questionamento na relação que os indivíduos mantêm com suas memórias. Lembrar, guardar, esquecer..., fazem parte do nosso cotidiano e da dinâmica da memória.
Em alguns momentos as memórias são estimuladas e saem das mentes, dos diários, das cartas, dos objetos, das gavetas. Lugares que também podem aprisioná-las para sempre. Encontramos indivíduos, que podem ser qualquer um de nós, pois todos trazem uma carga do passado em si.
Relações prazerosas, nostálgicas, mas também angustiantes e conflituosas. O passado se revela de formas singulares nas singularidades que é cada um.
Personagens abrem seus espaços de memórias e mostram suas formas de se inscreverem no tempo, como um casal de idosos, um portador de Síndrome de Down e a “senhora do rádio antigo”, que moram em um mesmo povoado. Ou personagens que se encontram em um cemitério no dia de Finadas e trazem vida às memórias de seus entes.

NA LATA – DIR: AFONSO BARBOSA E ENVER CABRAL – DOC., 14’, JOÃO PESSOA/PB, 2009.
SINOPSE: José é um catador de lixo que vive numa favela localizada na capital da Paraíba. Ele trabalha os sete dias da semana no intento de sustentar sua família, percorrendo com seu carro de mão as ruas da cidade. O documentário mostra o trabalho desse brasileiro que, apesar das dificuldades que enfrenta, entre elas, os problemas de saúde que possui, traz consigo uma maneira muito peculiar de ver a vida.
Direção, Produção e Roteiro – Afonso Manoel da Silva Barbosa e Enver José Lopes Cabral
Argumento, Montagem e Edição - Afonso Manoel da Silva Barbosa e Enver José Lopes Cabral
Fotografia e Câmera - Afonso Manoel da Silva Barbosa e Enver José Lopes Cabral








1500 – CIRCULAR – CHICO SALES – DOC., 14’, JOÃO PESSOA/PB, 2009.

MATÉRIA PUBLICADAS
FONTE: www.wscom.com.br/noticia/noticia.jsp?idNotici... 09:01 17.03.2009
Chico Sales lança curta-metragem na Usina Cultural Energisa
Sesc As duas produções foram realizadas durante os meses de agosto e novembro de 2008
O videasta Chico Sales lança nesta quinta-feira (19), na Usina Cultural Energisa, a partir das 20h, o vídeo documentário de curta-metragem “1500 Circular”. Na oportunidade Sales também exibirá o inédito “N.E.G.O.”, onde divide a direção com Mayk Nascimento.
A entrada é gratuita. As duas produções foram realizadas durante os meses de agosto e novembro de 2008 na cidade de João Pessoa. Neles, Sales revela seu olhar sobre a capital paraibana a partir de aspectos distintos.
Em 1500 Circular, o diretor percorre a cidade através da linha de ônibus 1500 Circular, que atravessa 23 bairros da capital, a exemplo de Mangabeira, Oitizeiro, Jaguaribe, Costa e Silva, Manaíra, Valentina e Geisel.
“Por circular por dois extremos da cidade - da periferia do Costa e Silva aos luxuosos edifícios residenciais de Manaíra, neste ônibus podemos obter uma visão ampliada dos diversos aspectos da urbanidade pessoense, e das desigualdades sociais que a permeiam”, observa o diretor.
O embarque para esta viagem acontece no Mercado Público de Mangabeira. Dali seguimos junto com o diretor. Sales circula por João Pessoa e nos mostra a urbanidade da cidade e as milhares de pessoas que por toda a capital dependem quase que exclusivamente da linha 1500 Circular para se deslocar de casa para outros lugares.
“Fluidez e espontaneidade são os dois elementos principais do documentário “1500 – Circular”: a fluidez imagética da viagem – o movimento, o deslocamento, o percurso, as imagens que transcendem a janela do ônibus; e a espontaneidade das pessoas que nele circulam – suas visões de mundo, suas manifestações, a diversidade, o olhar para fora do veículo, o pensar na vida”, enfatiza Sales.
E é imerso no espaço/tempo dessa linha, dentro/fora do ônibus que fluem variados cenários urbanos. Os passageiros viajam em seu pensar/viver cotidiano. Dentro do ônibus e com uma câmera na mão, o diretor se transforma em mais um passageiro que direciona seu olhar na perspectiva do outro, do motorista e todos que estão em “trânsito”.
Esse olhar nos mostra uma cidade urbana ainda sonho de prosperidade para aqueles que vem do interior da Paraíba. Uma cidade de contrastes, onde se confrontam paisagens distintas, a exemplo da Avenida das Trincheiras em Jaguaribe e da Avenida Epitácio Pessoa.
“Se pretende, através do percurso natural desta linha de ônibus, visualizar uma forma nova de apreciar as paisagens urbanas que passam pela janela do veículo, e apresentar uma visão diferente de como as pessoas pensam sobre suas vidas inseridas no cotidiano da cidade de João Pessoa”, conclui o diretor.
Em 1500, Sales circula por histórias tão íntimas que não tem rostos e por tantos rostos que não tem nomes. É o encontro do efêmero com o inevitável. É como diz o escritor francês Charles Baudelaire no soneto A Uma Passante: “Não sabes aonde vou, eu não sei aonde vais”.
FONTE: www.ladonorte.net
Escrito por Divulgação 17-Mar-2009
O videasta Chico Sales lança nesta quinta-feira (19), na Usina Cultural Energisa - João Pessoa, a partir das 20h, o vídeo documentário de curta-metragem “1500 Circular”. Na oportunidade Sales também exibirá o inédito “N.E.G.O.”, onde divide a direção com Mayk Nascimento.
A entrada é gratuita. As duas produções foram realizadas durante os meses de agosto e novembro de 2008 na cidade de João Pessoa. Neles, Sales revela seu olhar sobre a capital paraibana a partir de aspectos distintos.Em 1500 Circular, o diretor percorre a cidade através da linha de ônibus 1500 Circular, que atravessa 23 bairros da capital, a exemplo de Mangabeira, Oitizeiro, Jaguaribe, Costa e Silva, Manaíra, Valentina e Geisel.“Por circular por dois extremos da cidade - da periferia do Costa e Silva aos luxuosos edifícios residenciais de Manaíra, neste ônibus podemos obter uma visão ampliada dos diversos aspectos da urbanidade pessoense, e das desigualdades sociais que a permeiam”, observa o diretor.O embarque para esta viagem acontece no Mercado Público de Mangabeira. Dali seguimos junto com o diretor. Sales circula por João Pessoa e nos mostra a urbanidade da cidade e as milhares de pessoas que por toda a capital dependem quase que exclusivamente da linha 1500 Circular para se deslocar de casa para outros lugares.“Fluidez e espontaneidade são os dois elementos principais do documentário “1500 – Circular”: a fluidez imagética da viagem – o movimento, o deslocamento, o percurso, as imagens que transcendem a janela do ônibus; e a espontaneidade das pessoas que nele circulam – suas visões de mundo, suas manifestações, a diversidade, o olhar para fora do veículo, o pensar na vida”, enfatiza Sales.E é imerso no espaço/tempo dessa linha, dentro/fora do ônibus que fluem variados cenários urbanos. Os passageiros viajam em seu pensar/viver cotidiano. Dentro do ônibus e com uma câmera na mão, o diretor se transforma em mais um passageiro que direciona seu olhar na perspectiva do outro, do motorista e todos que estão em “trânsito”.Esse olhar nos mostra uma cidade urbana ainda sonho de prosperidade para aqueles que vem do interior da Paraíba. Uma cidade de contrastes, onde se confrontam paisagens distintas, a exemplo da Avenida das Trincheiras em Jaguaribe e da Avenida Epitácio Pessoa.“Se pretende, através do percurso natural desta linha de ônibus, visualizar uma forma nova de apreciar as paisagens urbanas que passam pela janela do veículo, e apresentar uma visão diferente de como as pessoas pensam sobre suas vidas inseridas no cotidiano da cidade de João Pessoa”, conclui o diretor.Em 1500, Sales circula por histórias tão íntimas que não tem rostos e por tantos rostos que não tem nomes. É o encontro do efêmero com o inevitável. É como diz o escritor francês Charles Baudelaire no soneto A Uma Passante: “Não sabes aonde vou, eu não sei aonde vais”.

Sobre o diretor: Chico Sales dirigiu seu primeiro vídeo de curta-metragem em 2007. O vídeo foi seu projeto de conclusão de curso de Comunicação Social na UFPB: “Renovatório”, onde revisita obras do ciclo Super 8 na Paraíba e analisa os principais temas investigados pelo cinema paraibano do início nos anos de 1980.
Desde 2005 trabalha no Ponto de Cultura Urbe Audiovisual, onde também ministrou oficinas de cineclubismo e audiovisual. Foi assistente de som dos filmes Cão Sedento, de Bruno de Sales em 2005; e no Meio do Mundo, de Marcus Villar, em 2007.
Desde este ano vem procurando se afirmar com uma produção mais autoral através de projetos como o vídeo Catador de Estrelas Cadentes gravado na Chapada Diamantina (BA), onde ele faz uma viagem a ciência do reino vegetal. O vídeo foi vencedor nas categorias de Melhor Vídeo Experimental e Melhor Fotografia, no Jampa Festival de 2008.
O projeto 1500 Circular é co-produzido pelo Ponto de Cultura Urbe Audiovisual, Associação Brasileira de Documentaristas (ABD-PB), e Núcleo de Produção Digital da Paraíba (NPD-PB). Tem patrocínio da Prefeitura Municipal de João Pessoa, através do Fundo Municipal de Cultura. O lançamento conta com apoio do SEBRAE PB, ENERGISA, e TRATO Assessoria e Produção Cultural.

FICHA TÉCNICA - 1500 CIRCULAR (16 minutos): Direção e Roteiro: Chico Sales - Produção Executiva: Ana Isaura Nogueira - Fotografia e Câmera: Victor Ramalho - Desenho de Som: Guga S. Rocha - Edição e Finalização: Jaime Du prado - Trilha Sonora: Lucazz

Nenhum comentário: